Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(12): 4341-4363, Dec. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404186

ABSTRACT

Resumo O Programa Criança Feliz (PCF) atinge 1,4 milhão de crianças brasileiras menores de três anos com visitas domiciliares visando o desenvolvimento neuropsicomotor. Com base em modelo conceitual, avaliou-se implementação e impacto do PCF em estudo randomizado, em 30 municípios. Ao todo 3.242 crianças foram alocadas para o grupo intervenção (GI) ou controle (GC), sendo 80,0% acompanhadas prospectivamente durante três anos. O desenvolvimento foi avaliado pelo Ages and Stages Questionnaire (ASQ3). Análises por intenção de tratar mostraram escores médios de 203,3 no GI e 201,3 no GC. Análises adicionais com variáveis instrumentais e emparelhamento por escores de propensão tampouco mostraram efeito, uma vez que o número de contatos recebidos não esteve associado aos escores ASQ3. Tampouco foi observado impacto sobre estimulação, interações responsivas ou atributos psicológicos das crianças. As visitas foram interrompidas durante 12 meses devido à COVID-19, sendo substituídas por contatos virtuais. O estudo de implementação revelou baixa cobertura no GI, contaminação do GC, deficiências na gestão e baixa qualidade das visitas em muitos municípios. O estudo não demonstrou impacto do PCF implementado sob condições de rotina e fornece elementos para seu aprimoramento.


Abstract The Happy Child Program (Programa Criança Feliz - PCF, in Portuguese) reaches 1.4 million Brazilian children under three years of age with home visits aimed at promoting neuropsychomotor development. Based on a conceptual model, PCF implementation and impact were evaluated in a randomized study in 30 municipalities. A total of 3,242 children were allocated to the intervention (IG) or control (CG) group, 80.0% of whom were prospectively followed up from late 2018 to late 2021. Development was assessed by the Ages and Stages Questionnaire (ASQ3). During the three-year study period, visits were replaced by virtual contacts for an average of 12 months due to COVID-19. At the endline survey, intent-to-treat analyses showed mean scores of 203.3 in the IG and 201.3 in the CG. Additional analyses using instrumental variables and propensity scores matching also showed no effect, since the number of contacts with the program was not associated with ASQ3 scores. No impact was observed on stimulation, responsive interactions or psychological attributes of children. The implementation study revealed low coverage in the IG, contamination of the CG, deficiencies in management and low quality of visits in many municipalities. The study did not demonstrate an impact of PCF implemented under routine conditions, but provides elements for its improvement.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(2): e00316920, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1360286

ABSTRACT

Resumo: O objetivo deste artigo foi avaliar os fatores socioeconômicos, familiares e individuais associados ao desenvolvimento infantil no primeiro ano de vida, entre famílias em vulnerabilidade social. Trata-se de uma análise transversal, com dados da linha de base de um ensaio randomizado. O estudo incluiu 3.242 crianças < 12 meses de idade, residentes em 30 municípios de cinco regiões do Brasil. A escolha de estados e municípios foi intencional, tendo como base a implementação do Programa Criança Feliz. A amostra foi selecionada a partir de crianças elegíveis para o Programa Criança Feliz, cujo objetivo é promover a estimulação e o desenvolvimento infantil. O Ages and Stages Questionnaire (ASQ) foi utilizado para avaliação do desenvolvimento infantil. Um modelo de análise multinível em três níveis (estado, município e indivíduos), usando teste de Wald para heterogeneidade e tendência linear, estimou a média do ASQ-3 e intervalo de 95% de confiança (IC95%). Análises foram ajustadas para potenciais confundidores. Foram analisadas informações de 3.061 (94,4%) crianças com dados disponíveis para ASQ-3. Escores de desenvolvimento infantil (total e em todos os domínios) foram cerca de 12% menores em crianças nascidas pré-termo e com restrição do crescimento intrauterino (pequenas para idade gestacional). Observou-se menores escores em filhos de mães com baixa escolaridade, com sintomas de depressão, com duas ou mais crianças menores de sete anos residindo no domicílio e que não relataram autopercepção de apoio/ajuda durante a gestação. Conclui-se que características potencialmente modificáveis (escolaridade, depressão materna e prematuridade/restrição do crescimento intrauterino) apresentaram maior impacto na redução do escore de desenvolvimento em todos os domínios avaliados.


Abstract: The study aimed to assess socioeconomic, family, and individual factors associated with infant development (i.e., in the first year of life) among families with social vulnerability. This was a cross-sectional analysis of baseline data from a randomized trial. The study included 3,242 children < 12 months of age living in 30 municipalities from five regions of Brazil. The choice of states and municipalities was intentional, based on the implementation of the Brazilian Happy Child Program. The sample was selected among eligible children for the Brazilian Happy Child Program, and the objective was the promotion of infant development. The Ages and Stages Questionnaire (ASQ) was used to assess infant development. A three-level analytical model (state, municipality, and individuals), using the Wald test for heterogeneity and linear trend, estimated the mean ASQ-3 and 95% confidence interval (95%CI). The analyses were adjusted for potential confounders. Information was analyzed for 3,061 (94.4%) children with available data for ASQ-3. Infant development scores (total and in all the domains) were some 12% lower in preterm children and those with intrauterine growth restriction (small for gestational age). Lower scores were seen in children of mothers with low schooling, depressive symptoms, two or more children under seven years of age living in the household, and who did not report self-perceived support or help during the pregnancy. In conclusion, potentially modifiable characteristics (schooling, maternal depression, and prematurity/intrauterine growth restriction) showed greater impact on reducing the infant development score in all the target domains.


Resumen: El objetivo fue evaluar los factores socioeconómicos, familiares e individuales, asociados al desarrollo infantil en el primer año de vida, entre familias con vulnerabilidad social. Se trata de un análisis transversal, con datos de la base de referencia de un ensayo aleatorio. El estudio incluyó a 3.242 niños < 12 meses de edad, residentes en 30 municipios de cinco regiones de Brasil. La elección de estados y municipios fue intencional, considerando como base la implementación del Programa Niño Feliz. La muestra se seleccionó a partir de niños elegibles para el Programa Niño Feliz, cuyo objetivo es promover la estimulación y el desarrollo infantil. Se utilizó el Ages and Stages Questionnaire (ASQ) para la evaluación del desarrollo infantil. Un modelo de análisis multinivel en tres niveles (estado, municipio e individuos), usando el test de Wald para la heterogeneidad y tendencia lineal, estimó la media del ASQ-3 y el intervalo de 95% de confianza (IC95%). Los análisis se ajustaron para potenciales factores de confusión. Se analizó información de 3.061 (94,4%) niños con datos disponibles para ASQ-3. Las puntuaciones de desarrollo infantil (total y en todos los dominios) fueron cerca de un 12% menores en niños nacidos pretérmino y con restricción del crecimiento intrauterino (pequeños para la edad gestacional). Se observaron menores puntuaciones en hijos de madres con baja escolaridad, con síntomas de depresión, con dos o más niños menores de siete años residiendo en el domicilio y que no informaron autopercepción de apoyo/ayuda durante la gestación. Se concluye que las características potencialmente modificables (escolaridad, depresión materna y prematuridad/restricción del crecimiento intrauterino) presentaron un mayor impacto en la reducción de la puntuación de desarrollo en todos los dominios evaluados.


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Infant , Child Development , Socioeconomic Factors , Brazil , Infant, Low Birth Weight , Program Evaluation , Randomized Controlled Trials as Topic , Cross-Sectional Studies , Mothers
3.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(3): e2020983, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1279014

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar a cobertura vacinal, conforme o calendário do Programa Nacional de Imunizações, entre crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família, Brasil, segundo nível socioeconômico da família e características maternas. Métodos: Foram avaliadas 3.242 crianças menores de 12 meses de vida entre agosto de 2018 e abril de 2019, sendo 3.008 delas reavaliadas entre setembro de 2019 e janeiro de 2020. As análises foram realizadas utilizando-se modelos multiníveis (nível 3, Unidade da Federação; nível 2, município; nível 1, crianças). Resultados: A cobertura vacinal foi 2,5 vezes maior no primeiro (61,0% - IC95% 59,3;62,6%), comparado ao segundo acompanhamento (24,8% - IC95% 22,8;25,9%) (p<0,001). No primeiro acompanhamento, a cobertura foi maior no quintil mais rico (67,9%) e entre as crianças cujas mães tinham ≥9 anos de escolaridade (63,3%). No segundo acompanhamento, não houve diferenças. As maiores coberturas ocorreram entre 0,5-2,5 (93,5%) e 12,5-15,5 meses (34,4%), respectivamente primeiro e segundo acompanhamentos. Conclusão: Encontrou-se baixa cobertura, tanto no primeiro quanto no segundo ano de vida.


Objetivo: Evaluar la cobertura de vacunación según el Programa Nacional de Inmunizaciones, entre los niños beneficiarios del Programa Bolsa Familia, Brasil, según el nivel socioeconómico familiar y características maternas. Métodos: Analizamos 3.242 niños menores de 12 meses entre agosto/2018 y abril/2019 y se reevaluaron 3.008 entre septiembre/2019 y enero/2020. Se utilizaron modelos multinivel (nivel 3, estado; nivel 2, municipio; nivel 1, niños). Resultados: La cobertura fue 2,5 veces mayor en el primer seguimiento (61,0% - IC95% 59,3;62,6%) que en el segundo (24,8% - IC95% 22,8;25,9%) (p<0,001). En el primer seguimiento, la cobertura fue mayor en el quintil más rico (67,9%) y entre aquellos cuyas madres tenían ≥9 años de escolaridad (63,3%). En el segundo seguimiento no hubo diferencias. La mayor cobertura ocurrió entre los 0,5-2,5 (93,5%) y 12,5-15,5 meses (34,4%), respectivamente, en el primero y el segundo seguimiento. Conclusión: Se encontró baja cobertura en el primero y en el segundo año de vida.


Objective: To assess vaccination coverage, based on the National Immunization Program schedule, among children receiving financial support from the Family Income Transfer Program, Brazil, according to the family socioeconomic status and maternal characteristics. Methods: 3,242 children under 12 months old were assessed between August/2018 and April/2019, of whom 3,008 were reassessed between September/2019 and January/2020. The analyses were performed using multilevel models (level 3, Federative Unit; level 2, municipality; level 1, children). Results: Vaccination coverage was 2.5 fold higher in the first follow-up (61.0% - 95% CI 59.3;62.6%), compared to the second follow-up (24,8% - IC95% 22,8;25,9%) (p<0,001). In the first follow-up, coverage was higher in the richest quintile (67.9%) and in children whose mothers had ≥9 years of schooling (63.3%). In the second follow-up, there were no differences. The highest coverage occurred between 0.5-2.5 (93.5%) and 12.5-15.5 months (34.4%), respectively, first and second follow-ups. Conclusion: Low coverage was found, both in the first and second year of life.


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Immunization Programs , Vaccination Coverage , Social Programs , Longitudinal Studies , Social Determinants of Health
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(2): e00139115, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-839646

ABSTRACT

Resumo: O conhecimento da incidência de acidentes na infância, de acordo com o estágio de desenvolvimento da criança, é importante para a formulação de programas de prevenção dirigidos para cada faixa etária. O objetivo deste estudo foi descrever a incidência de quedas, cortes e queimaduras, até os quatro anos de idade, conforme nível econômico da família e idade e escolaridade maternas, entre as crianças da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2004. Foram calculadas as taxas de incidências e razões de taxas de incidências entre 0-12, 12-24 e 24-48 meses. As quedas foram os acidentes mais relatados em todos os períodos, seguidas dos cortes e queimaduras. Os meninos sofreram mais quedas e cortes do que as meninas nos dois primeiros anos de vida. No segundo ano de vida, a incidência de quedas e queimaduras praticamente triplicou e a de cortes dobrou, em comparação ao primeiro ano, dentre ambos os sexos. As queimaduras ocorreram com igual frequência entre meninas e meninos nos três períodos de idade analisados. Em suma, a incidência de quedas e cortes foi maior entre os meninos. Em ambos os sexos, ter mãe adolescente foi associado a quedas e cortes nos três períodos analisados; ter mãe com baixa escolaridade esteve associado a queimaduras e cortes aos 48 meses; e ser de família de baixo nível socioeconômico, a quedas e cortes aos 48 meses.


Resumen: El conocimiento de la incidencia de accidentes en la infancia, de acuerdo con el grado de desarrollo del niño, es importante para la formulación de programas de prevención dirigidos para cada franja de edad. El objetivo de este estudio fue describir la incidencia de caídas, cortes y quemaduras, hasta los cuatro años de edad, conforme el nivel económico de la familia y edad y escolaridad maternas, entre los niños de la cohorte de nacimientos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2004. Se calcularon las tasas de incidencias y razones de tasas de incidencias entre 0-12, 12-24 y 24-48 meses. Las caídas fueron los accidentes más relatados en todos los períodos, seguidos de los cortes y quemaduras. Los niños sufrieron más caídas y cortes que las niñas durante los dos primeros años de vida. En el segundo año de vida, la incidencia de caídas y quemaduras prácticamente se triplicó y la de cortes se duplicó, en comparación con el primer año, entre ambos sexos. Las quemaduras se produjeron con igual frecuencia entre niñas y niños durante los tres períodos de edad analizados. En resumen, la incidencia de caídas y cortes fue mayor entre los niños. En ambos sexos, tener madre adolescente se asoció a caídas y cortes en los tres períodos analizados; tener madre con baja escolaridad estuvo asociado a quemaduras y cortes a los 48 meses; y ser de familia de bajo nivel socioeconómico, a caídas y cortes a los 48 meses.


Abstract: Knowledge on the incidence of childhood accidents according to the child's stage of development is important for designing preventive programs targeting each age bracket. The aim of this study was to describe the incidence of falls, cuts, and burns in children up to four years of age according to family economic status and maternal age and schooling, in children from the 2004 Pelotas (Brazil) birth cohort. We calculated the incidence rates and incidence rates ratios for the 0-12, 12-24, and 24-48- months of age. Falls were the most frequently reported accidents in all the age brackets, followed by cuts and burns. Boys suffered more falls and cuts than girls in the first two years of life. In the second year of life, the incidence of falls and burns practically tripled, while cuts nearly doubled when compared to the first year, in both sexes. Burns were equally frequent in girls and boys in all three age brackets. The incidence of falls and cuts was higher in boys. In both sexes, having an adolescent mother was associated with falls and cuts in all three age brackets; low maternal schooling was associated with burns and cuts at 48 months; and low family socioeconomic status was associated with falls and cuts at 48 months.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Adult , Young Adult , Wounds and Injuries/prevention & control , Wounds and Injuries/epidemiology , Accidental Falls/prevention & control , Accidental Falls/statistics & numerical data , Burns/prevention & control , Burns/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Accidents/statistics & numerical data , Sex Factors , Incidence , Prospective Studies , Age Factors
5.
Rev. bras. epidemiol ; 18(1): 25-41, Jan-Mar/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-736430

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de início da vida sexual até os 14 anos de idade e fatores sociodemográficos e comportamentais relacionados à sua ocorrência. MÉTODOS: Em 2008, 4.325 adolescentes dos 5.249 pertencentes ao estudo de coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul (1993) foram entrevistados. O início da vida sexual foi definido como primeira relação sexual ocorrida até os 14 anos. As informações foram obtidas através de questionários durante o acompanhamento de 2008, com entrevistas realizadas nos domicílios. As varáveis analisadas foram: cor da pele, índice de bens, escolaridade materna e do adolescente, uso experimental de cigarro e de álcool, episódio de embriaguez, uso de alguma droga ilícita pelo adolescente ou pelos amigos e envolvimento em brigas no último ano. Além dessas, foram analisados o uso de preservativos e contraceptivos, número de parceiros(as) e idade de iniciação sexual. RESULTADOS: A prevalência de iniciação sexual foi de 18,6%, sendo maior no sexo masculino, nos adolescentes com menor escolaridade, de baixo nível econômico e naqueles cujas mães tinham baixa escolaridade e tiveram filhos na adolescência. A prática sexual esteve relacionada às variáveis comportamentais analisadas. Na última relação sexual, 30% das entrevistadas não haviam usado métodos contraceptivos e 18% não usaram preservativos. Meninos referiram maior número de parceiros(as) sexuais do que meninas. CONCLUSÃO: Resultados apontam uma relação entre iniciação sexual (≤ 14 anos) e comportamentos vulneráveis à saúde. O não uso de preservativos e contraceptivos pode torná-los vulneráveis a experimentarem situações não desejadas. Estratégias educativas e socioculturais em saúde devem ser praticadas desde o início da adolescência. .


OBJECTIVE: To assess the prevalence of sexual initiation until the age of 14 years old, as well as sociodemographic and behavioral factors. METHODS: In 2008, 4,325 from the 5,249 adolescents of the 1993 birth cohort in Pelotas, Rio Grande do Sul, were interviewed. Sexual initiation was defined as the first intercourse up to the age of 14 years old. The information was obtained by interviewing adolescents in their houses, during the 2008 follow-up. The analyzed variables were: skin color, asset index, maternal and adolescents' schooling, experimental use of tobacco and alcohol, drunkenness episode, use of any illicit drug, illegal drug use by friends and involvement in fights during the past year. Use of condoms and contraceptive methods, number of partners and the age of sexual initiation were also analyzed. RESULTS: The prevalence of sexual initiation by the age of 14 was of 18.6%. Lower schooling, asset index and maternal education were related to higher prevalence of sexual initiation until the age of 14, as well as being male or being born to adolescent mothers. Sexual intercourse was also related to the behavioral variables analyzed. Among adolescent girls who had intercourse up to the age of 14, 30% did not use contraception and 18% did not use condoms in the last sexual intercourse. Boys reported a higher number of sexual partners than girls. CONCLUSION: The results suggest a relationship between sexual intercourse (≤ 14 years) and some health-risk behaviors. The non-use of condoms and contraceptives may make them vulnerable to experiencing unwanted situations. Education and sociocultural strategies for health should be implemented from the beginning of adolescence. .


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Health Behavior , Sexual Behavior , Follow-Up Studies , Live Birth , Prevalence , Risk Factors
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 24(1): 79-86, Jan-Mar/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-741468

ABSTRACT

Descrever as características de pessoas com 60 ou mais anos de idade vivendo com HIV/aids, acompanhadas no Serviço de Assistência Especializada (SAE) da cidade de Pelotas-RS, Brasil. Métodos: estudo descritivo, com dados dos prontuários do SAE da Universidade Federal de Pelotas e fichas de notificação compulsória armazenadas pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica municipal, de 1998 a 2013. Resultados: o estudo incluiu 142 idosos entre 60 e 83 anos de idade, dos quais 58,5 por cento eram do sexo masculino, 88,7 por cento brancos, 58,9 por cento com até 4 anos completos de estudo; 85,0 por cento foram infectados pelo HIV por relação heterossexual, 58,9 por cento tinham menos de 60 anos no momento do diagnóstico e 82,4 por cento provavelmente infectaram-se antes dos 60 anos. Conclusão: a maioria das infecções ocorreu antes dos 60 anos, por via sexual; esforços preventivos devem levar esse resultado em conta...


To describe the characteristics of people living with HIV/AIDS aged 60 years or more, monitored by a Specialized Care Service (SAE) in the city of Pelotas, Brazil. Methods: a descriptive study was conducted using medical records from a SAE at the Federal University of Pelotas and compulsory notification forms stored by the municipal Epidemiological Surveillance Service between 1998 and 2013. Results: the sample consisted of 142 elderly people aged 60-83, 58.5 per cent were male, 88.7 per cent White, 58,9 per cent with up to 4 years of schooling; 85.0 per cent were infected with HIV through heterosexual intercourse, 58.9 per cent were aged under 60 at diagnosis and 82.4 per cent were probably infected before age 60. Conclusion: most infections occurred through sexual intercourse before the patients were 60; preventive efforts need to take this outcome into account...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged, 80 and over , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Epidemiology, Descriptive
7.
Cad. saúde pública ; 29(11): 2333-2346, Nov. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-690767

ABSTRACT

Para avaliar a prevalência de distúrbios menstruais e sua distribuição conforme paridade e características demográficas, sociais e comportamentais, entre 15-54 anos de idade, realizou-se estudo transversal de base populacional, em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, com 1.078 mulheres. Foram investigados sangramento menstrual excessivo, sangramento intermenstrual, ciclo menstrual curto, ciclo menstrual longo e menstruação prolongada. Foram calculadas as taxas de prevalência, com intervalos de 95% de confiança. A prevalência global de distúrbios menstruais foi 46,4% (43,4-49,4). O mais prevalente foi sangramento menstrual excessivo (23,2%; 20,5-25,8), seguido de ciclo menstrual curto (19,2%; 16,6-21,8), ciclo menstrual longo (14,8%; 12,7-16,9), sangramento intermenstrual (11,1%; 9,1-13,2) e menstruação prolongada (7,9%; 6,3-9,4). Os distúrbios menstruais são frequentes na população, estando associados à idade maior que 34 anos, escolaridade menor que cinco anos, maior paridade, laqueadura tubária e tabagismo.


A cross-sectional population-based study was conducted in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, to assess the prevalence of menstrual disorders and their distribution according to parity and demographic, social, and behavioral characteristics among 1,078 women aged 15-54 years. Menstrual disorders included heavy menstrual bleeding, inter-menstrual bleeding, short cycle, long cycle, and prolonged menses. Prevalence rates and 95% confidence intervals were calculated. Overall prevalence of menstrual disorders was 46.4% (43.3-49.4). The most prevalent disorder was heavy menstrual bleeding (23.2%; 20.5-25.8), followed by short cycle (19.2%; 16.6-21.8), long cycle (14.8%; 12.7-16.9), inter-menstrual bleeding (11.1%; 9.1-13.2), and prolonged menses (7.9%; 6.3-9.4). Menstrual disorders are frequent in the population and are associated with age 35 years or older, low schooling, high parity, tubal ligation, and smoking.


Con el fin de determinar la prevalencia de los trastornos menstruales y su distribución, de acuerdo a la paridad y a variables demográficas, sociales y de comportamiento, entre los 15-54 años, se realizó un estudio transversal, basado en la población de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, con 1.078 mujeres. Se investigaron el sangrado menstrual excesivo, sangrado, el ciclo menstrual, ciclo menstrual corto y el periodo de menstruación prolongada. Se calcularon las tasas de prevalencia e incidencia, con intervalos de confianza del 95%. La prevalencia global de los trastornos menstruales fue de un 46,4% (43,4-49,4). El sangrado menstrual excesivo fue el más prevalente (23,2%; 20,5-25,8), seguido por ciclo menstrual corto (19,2%; 16,6-21,8), durante los ciclos menstruales (14,8%; 12,7-16,9), hemorragia (11,1%; 9,1-13,2) y prolongada menstruación (7,9%; 6,3-9,4). Los trastornos menstruales son frecuentes en la población, y se asocian con la paridad, índice de masa corporal y método anticonceptivo.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Pregnancy , Young Adult , Menstruation Disturbances/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Parity , Prevalence , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL